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| Poesias-->FALHAS -- 12/10/2002 - 21:02 (Vitor Saldanha Terencio) |
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AO TRAÇAR,
ESTAS MAL TRAÇADAS LINHAS...
LEMBRO QUE NUNCA SOUBE TE AMAR...
ESTAS FORAM AS VERDADEIRAS FALHAS MINHAS.
FAZ TANTO TEMPO...
NÃO LEMBRO QUANTO TEMPO FAZ.
AS LEMBRANÇAS VÃO E VEM COMO OS VENTOS,
LEMBRANÇAS DE MOMENTOS...
MOMENTOS QUE NÃO EXISTEM MAIS.
AGORA O MUNDO...
TORNOU-SE UM TANTO ASSUSTADOR.
TORNOU-SE PROFUNDO
NOSSO ASSUSTADO AMOR.
E NÓS DIVIDIMOS O MESMO ESPAÇO.
DIVIDIMOS O TUDO E O NADA
DO NADA DE TUDO O QUE EU FAÇO.
E AGORA PERGUNTO...
O QUE VOU FAZER?
AONDE TE ENCONTRO
PARA QUEBRAR O ENCANTO,
DE QUEM NÃO PUDE ME ESCONDER.
SIM...
AS MARCAS DE MEU ROSTO,
FORAM AQUELAS FALHAS QUE MARCARAM
SENTI O GOSTO...
DO AMARGO DESGOSTO...
DAS AMARGAS LÁGRIMAS QUE ROLARAM.
ENTÃO...
SINTO-ME ASSIM...
SINTO-ME COMPLETAMENTE SÓ.
SINTO PENA DE MIM...
PENA E DÓ.
ONDE ESTÁS?
MINHA AMIGA... AMADA... AMANTE...
TIMONEIRA DESSE NAVIO SEM ITINERÁRIO
PERDIDO... ERRANTE...
NAS CENAS DE UM PALCO
SEM ATOR... SEM CENÁRIO.
TRAZ DE VOLTA TUDO O QUE LEVOU,
DESTE CORAÇÃO SOFRIDO...
ESQUECIDO...
QUE SE PERDEU...
E NUNCA VOLTOU.
VITOR SALDANHA TERENCIO
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