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Poesias-->Obra - Estro Juvenil (1) -- 12/10/2002 - 15:04 (Jorge Conde) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu,

como todos os poetas

escrevo estrofes

versos poemas,

que são um pouco

Eu

de existir

de sentir a doença

alastrar pelo corpo.



Na gaveta

folhas amontoadas

de grafas com frases esquecidas

entre a penumbra

do escuro mogno.

E é nesta escuridão

que as palavras

são diferentes,

respiram o bafo mofento,

viciado, não as deixa crescer

e as palavras jazem atrofiadas.



Eu,

como todos os poetas suspendo a alma.

Canto em tom de canseira

na imensidão da madrugada,

canto já em voz desfalecida

sem nunca pestanejar.

canto ao deus-dará

já ruco

de tão comprida

ilusão,

- este louco barafustar!







" Conselho"

Sê paciente, espera

que a palavra amadureça

e se desprenda, como um

fruto

ao passar o vento que a mereça"



Eugénio de Andrade, escritor e poeta Português



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