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Poesias-->LEMBRANÇAS APAGADAS -- 29/12/1999 - 02:50 (Marina Maria Sátiro Bezerra) |
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Afastei-me de tudo. Isolei-me de todos. Sou
Um nada inexistente em um mundo irreal, um
Universo triste, assim como eu. Sou a
Infelicidade vivendo em um ser, o
Esquecimento pleno e a lembrança antiga.Não
Estou presente em canto algum, somente
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Dentro do ego vazio da minha vida. Estou
Morta, e esqueci de apagar meu coração, sem
Ao menos saber, que suas chamas jamais se
Apagarão. Ele está bem vivo em mim, para
Trazer-me todas consternações e causar-me
Ainda mais o sofrimento. Tudo em mim grita:
...........................................
Com a dor que arranca-me a alma.; tudo em
Mim chora: pelas reminiscências amargas que
Trago no decorrer do tempo. Olho somente a
Tristeza, piso somente em espinhos, e vivo
Todo o perecimento. Mas, o amor ainda
Existe! De onde surgiu essa frase tão
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Dolorosa? O amor é somente um mal
Necessário, que apodreceu-me o espírito.Que
Pegou-me de vítima, seqüestraste o meu
Âmago e aprisionou-me, deixando-me em seu
Poder. Não gosto dessa palavra, causa-me
Horror. Quatro letras, apenas quatro
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Perniciosas letras que amaldiçoaram-me. Ah
Ódio! Essa palavra atormenta-me. Por causa
Dela, há sangue em minhas lágrimas, pus na
Minha saliva, vermes na minha carne. Por
Culpa deste maldito amor, meu corpo está se
Deteriorando,entrando em putrefação.E agora
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Como viver? Se entreguei-me a essa paixão,
Como viver? Pois jamais, viverei com um mal
Que só causa-me pavor. Morta estou, o amor
Venceu-me. Ele é apenas a causa natural de
Um coração que se foi por estar tão completo
E pleno do mais puro e infinito amor.
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