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Poesias-->A última tempestade -- 04/10/2002 - 02:58 (Lindolpho Cademartori) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
“ Ao teu nome,

a láurea dos sonhos

que eu comprei para as minhas mentiras.;

à tua alma,

a promessa de um elo eterno e inadjetivável.; e,

à tua esperança,

a devoção deste que dela vive.

Quando tu contemplares o fundo e retornar ao topo,

a trazer nas costas a nostalgia e o fastio da frustração do tempo,

lembrar-te-á deste,

cuja alma suja foi a leilão

porque nem mesmo o dono quis reavê-la.

E quando todas as frustrações forem exauridas

e tu quiseres beijar-me, em desespero,

porque tu tens ainda muito tempo e o sucessor de Nietzsche já chega para desgraçar a era que ora tem início...

...eu posso não mais estar no cais

e já ter zarpado com os camaradas

na primeira galé que prometa ancorar

no Principado das Maravilhas.

Mas tu, que a mim prometeste prodigalizar dias em antepastos de plenitude

e que se demonstra capaz de me deixar zarpar na primeira galé de desesperança,

vem a mim acorrer,

sem antes dizer-me as razões...

cá estou, pois, imerso em açoites e rupturas sensíveis...

...em companhia da vileza dos que nada têm a perder

e das gargalhadas dos que, em desespero, procuram gozo no próprio infortúnio...

...porquanto o termo me aguarda.

Novamente ludibriado, não chegarei a contemplar o Principado,

antes morrendo na lâmina do açoite soberbo.

Há, ainda, um sacerdote, que,

a fazer as vezes de padre, consola-me com uma unção.;

a repousar nos lábios dele, o esteio da mansidão:

“(...)Oh, Admirável Mundo Novo, que encerra criaturas tais!...”

As palavras dissolvem-se e a aurora irrompe em lágrimas

que assentam as bases do Império do Mesmo

e prenunciam a última tempestade. “





Lindolpho Cademartori

Comentarios

Tiago  - 04/04/2019

o termo

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