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Poesias-->Anatomias de Vênus - II -- 29/09/2002 - 09:38 (L Henrique Mignone) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Anatomias de Vênus – II





De Carrara, marmóreas colunas gregas

Que em pétreas fusiformes formas

Sustentam como um capitéu,

Teu ciótico ventre amado.

Tênue penugem que as recobrem,

Como camurça a pele dourada

E que se eriça, delicada

Ao toque suave, gentil

Da mão que as percorrem ávida.

Estradas simétricas, paralelas,

Separadas por vale profundo

Que conduzem à porta do infinito

Em que me lanço, em que me perco,

E que se abrem, amigas,

Convidativas, e que me cingem

Em um cósmico abraço,

Onde me encontro, me revolvo,

Prisioneiro avesso à própria liberdade.

Garras múltiplas,

Octópodes, que, como um polvo,

Me enlaçam, atraem, repelem,

Me conduzem por este istmo,

Em direção a sua essência,

Pedindo, requerendo, exigindo,

Alternando o bailar em celestiais ritmos,

Com doces marasmos,

Com frenéticos movimentos,

Diabólicos, desvairados, orgísticos,

Convulsivos,

Que culminam em múltiplos orgasmos.









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