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Poesias-->Anatomias de Vênus - IV -- 29/09/2002 - 09:44 (L Henrique Mignone) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Anatomias de Vênus - IV





Oh, minúscula fonte de prazeres infindos,

Infinitos, cósmicos, orgásmicos,

Que se esconde, assim, recôndito, latente,

Protegido, tímido gineceu,

Entre róseas pétalas que se abrem,

Intocadas, perfumadas!

Oh, rubro e intumescido falo ceifado,

Reprimido, castrado,

Que vibra e tine ao toque suave,

Como o mais puro cristal.

E se agiganta ao beijo linguado,

Que o acaricia, suga e envolve

E a conduz em espirais

De hipérbole

Ao gozo infinito, em espasmo final.



Quem o nomeou assim, tão estranho,

Não o chamando nome de botão de flor?

Porque o fizeram paróxi, e não oxítono,

E sugerindo plural se é único,

Pois assim soaria melhor?

E, mais ainda, porque o fizeram masculino,

Quando você é a essência do feminino,

De Vênus, da mulher amada,

Mesmo sendo o elo perdido,

Finalmente descoberto,

Durante séculos reprimido

Androginia do próprio amor.





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