Usina de Letras
Usina de Letras
19 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63260 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10691)
Erótico (13594)
Frases (51778)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4953)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141319)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6358)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Anatomias de Vênus - IV -- 29/09/2002 - 09:44 (L Henrique Mignone) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Anatomias de Vênus - IV





Oh, minúscula fonte de prazeres infindos,

Infinitos, cósmicos, orgásmicos,

Que se esconde, assim, recôndito, latente,

Protegido, tímido gineceu,

Entre róseas pétalas que se abrem,

Intocadas, perfumadas!

Oh, rubro e intumescido falo ceifado,

Reprimido, castrado,

Que vibra e tine ao toque suave,

Como o mais puro cristal.

E se agiganta ao beijo linguado,

Que o acaricia, suga e envolve

E a conduz em espirais

De hipérbole

Ao gozo infinito, em espasmo final.



Quem o nomeou assim, tão estranho,

Não o chamando nome de botão de flor?

Porque o fizeram paróxi, e não oxítono,

E sugerindo plural se é único,

Pois assim soaria melhor?

E, mais ainda, porque o fizeram masculino,

Quando você é a essência do feminino,

De Vênus, da mulher amada,

Mesmo sendo o elo perdido,

Finalmente descoberto,

Durante séculos reprimido

Androginia do próprio amor.





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui