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Poesias-->Augusto Corrêa -- 25/09/2002 - 17:28 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vem cá!

Vem vêr a estrada, o rio mar,

Que vaga suave, em verde barro Guará,

A batizar as terras, virgens matas.

Há flores escondidas, que trajam de noivas as moças do lugar, enquanto em tom simples agreste, anda nua a acompanhar o folclore e seresteiro do local, tão bela lua.

É boi,

Serra-Velha,

Curupira e o Saci em doces velhos moleques, que se assemelham a cura da dor dos males desse País.A juventude fiel escudeira da vívida expressão de amor regional por nossa bandeira.

Taciturno, lampejam no escuro vaga-lumes, mesmo quando há candeeiros a iluminar a mesa da casa de barro, onde há crianças na rede com medo da mãe da água, em noites de janeiro. Enquanto o pai sai pra pescar, enquanto o beju vai ao fogo, naquele fogão à lenha que a mãe também prepara o café pra esquentar e matar a fome grosseira..

Vem cá!

Vem vêr...

A brisa que resfria o quarto,

Desliza os barcos sobre as águas turvas do Urumajó. O amante que beija e balança as folhas do coqueiro, açaizeiro com tom e cheiro de capim com terra molhada.

Quão sagradas são as músicas dos pássaros, que a tarde assenta-se na sombra dos galhos pra ouvir o cantar.

Quão tênue são seus pés, que versam ao futuro filhos paridos e amigos, de inusitados sentidos, a vicejar no amanhã vindouro, essa terra bruta a lapidar.

De singular nome, cujo téor harmônico só cabe dizer que é o Paraíso, esse hospitaleiro lugar.

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