LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->Paranóia -- 21/09/2002 - 10:40 (Dolores Guimarães) |
|
|
| |
PARANÓIA
Vasculhando meu quarto,
Deparei-me com uma mulher estranha,
Olhando para mim, cinicamente.
Parei frente a ela, perguntei-lhe:
– Quem é você?
Por que me olha assim?
Calada se mantinha,
Os meus gestos ela imitava.
Eu, já um tanto irada,
Virei-me para sair,
Ela também se virou.
Voltei disposta a brigar.
Olhei para ela e disse:
– Pare de me insultar!!!
Fechei forte a minha mão
E na desconhecida mulher
Dei-lhe um soco na cara.
Ela quebrou em pedaços,
Como se fosse de vidro.
Aliviada disse baixinho:
– Ufa! até que enfim.
Quando notei minha mão,
Ferida e sangrando, reclamei:
– Puxa vida!
Que mulher ruim.
DOLORES GUIMARÃES
|
|