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Poesias-->No meu quintal -- 03/07/2000 - 18:09 (Manoel Antonio Bomfim) |
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Era noite de verão
Grande foi o meu espanto
Quando a porta abri
Fiquei pasmo por um instante
Aquele claro no quintal
Teso fiquei que nem sequer
Coragem eu tive para andar
Ali parado sem saber
Ao certo em que pensar
O medo, a dúvida, aquela visão
O sangue gelado nas vêias
Fui acometido de indefinição
O que seria aquele clarão???
Um disco voador derramando luzes!!!
Ilusão dos meus olhos cansados!!!
Ou quem sabia, um relâmpado
Que não teria se apagado
Uma mensagem pra me iluminar
Mas, logo eu ter a graça de ver
Dos ceus uma manifestação
Se tem tanta gente a procurar
Nos confins do infinito
Uma resposta para dar
Sobre a morte, a vida, enfim.
Toda essa interragação
Foi um lampejo que me ocorreu
Numa fração de segundo.
Passada a instantanea emoção
Tive a nítida convicção.
Deveria vasculhar toda razão
De tanta luz no meu quintal
Nesse corre-corre desmedido
A gente vai se tornando
Cada vez mais preso, dentro da gente
O tempo fica esquecido
A vida passa despercebida
Das pessoas não nos lembramos
Nem das belezas do universo
Esse universo que continua belo
Lá fora da gente, suplicando
Pra que a gente um dia o olhe
Não como cientistas obsecados
Por descoberta irracional
Que quer ver nele instalada
A sua base espacial
Ele quer ser visto por olhares simples
Que o admire como ele é
Cheio de paz, luz e beleza
Ceu estrelado dos poetas
Pois, eu já tinha esquecido
Foi preciso eu me assustar
Pra que eu pudesse relembrar
Como é lindo o luar.
MBombim
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