Quando o silêncio da noite chega, descrente,
Faço-me noturno
Para sentir-te presente,
Ter a dor envolta em teu perfume.
Varando a noite como sonâmbulo,
Em versos desconexos,
Tento expor o meu pesar,
O meu sentir.
Nos tortuosos rumos
Da minha ilume existência,
Sou homem marcado:
Isolamento no meu co-existir.
Na vacuidade do tempo
Não percebo caminhos...
Sou eu que não compreendo
A mim mesmo!
Na insanidade do meu ser,
Sofro as conseqüências:
Som de cahoeira longínqua
A embalar sonhos desfeitos
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