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Poesias-->DEUSA FERIDA -- 10/09/2002 - 23:33 (METIDO A POETA) |
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Ela vem para mim, mas não disfarça o medo.
Inventando o sexo pra enganar o amor.
Sua pose é firme, mas guarda o segredo,
pois não quer repetir o seu tempo de dor.
Que jeito malandro, mas tão responsável!
Que ginga bonita e alvissareira!
Que doce encanto! Sulista maneira.
Adota o sistema, mas bah! tão amável.
Eu a vi na tela da minha insônia,
mostrei meus poemas marotos a ela,
Cavei meu sepulcro, brinquei com amônia,
enrolado fiquei nas mãos dessa bela.
Poeta à-toa, metido a felino,
Tentando vencer mexendo em leões.
Mulher que é princesa dos tais tubarões,
Vai ver escaldado seu pobre menino.
Sonho utópico, seja lá o que for,
Querendo levar o simples ao amor.
Vadio, o peito já sorri libertino.
Insensato e louco coração pequenino
Estas curvas da vida nos trazem surpresa.
Uma deusa ferida, mas curtida em beleza,
muito mais que beleza, história de mulher,
balançando o poeta, pois faz o que bem quer.
É assim, sempre assim que surge a ficção.
Um amor impossível, uma louca paixão,
uma história qualquer para o poeta escrever,
uma bela mulher, que ele nunca vai ter.
DANIEL MOREIRA
METIDO A POETA
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