| 
 
   
  
				| LEGENDAS |  
				| ( 
					 * )- 
					Texto com Registro de Direito Autoral ) |  
				| ( 
					 ! )- 
					Texto com Comentários  |  
 
  
  
 |     |  
   
 
	|
 | Poesias-->A mentira condicente que a matara. -- 07/09/2002 - 05:20 (Milene Gallagher)  | 
	
	 | 
	
	 |  
 |  |   
Antes de tudo,gostaria de dizer que sou a Milene Gallagher,só que não me dixaram entrar em meu proprio cadastro.
 
 
 
 
 
 
 
 
             A mentira condicente que a matara.
 
 
  Se prender a respiração
  tudo ficará escuro
  Não haverá mas pulsação.
  O calor será frio.; 
 
 
  A tristeza sairá dos poros ,como suor
  em um dia quente de verão.; 
  nas areias claras ou no calçadão.; 
  Escorrerá por todo o corpo,encharcando
  as vestes e a alma.
 
 
  Olha quanto sofrimento quardado,
  olha quanto tempo perdido.
  Também,agora foda-se,senta e acende um...
 
 
 
 
  Livre de amarras e da moral,sonha e diz besteiras
  porque agora tem uma desculpa.É presa a pobre criatura estúpida.; 
  Seus sentimentos estão atras de paredes.
 
 
 
 
  Caminha e finge nada ver
  Amarrada,pesada e rotulada
  Foge das pessoas como uma criminosa.
 
 
 
 
  Que estupida criatura,as pessoas são todas curiosas.
  Frases tolas,palpebras caidas,criatividade a mil.
  Olhos vermelhos,cabeça leve,um cheiro entranhado nos cabelos e na alma.lágrimas de sangue.
 
 
 
 
  A dor está presa,e a falsidade está solta,o amor está preso e a verdade vaga.
 
 
 
 
  Não pedes colo,não pedes uma só mão.
  Anda sozinha e sempre diz não,às coisas boas e às ruins,mente para si,chora por ti.
 
 
 
 
  E mesmo assim é pura, a vagabunda virgem.
  Nada contra a maré e ainda se vangloriza das ondas que pula,diz que as pula e que sempre as pulará.
 
 
 
 
  Seus olhos não temem a dor do desconhecido,ela foge do horizonte.
  Está cega e anestesiada,para assim,somente assim continuar caminhando,pé ante pé,a criatura vive sonhando
  Sente medo e cala
  Sente-se só e canta
  Sente dor e assopra,só não sabe que assim a ferida doe mais.
 
 
 
 
  É estúpida e inocente.
  Seu toque consola,seus lábios acariciam e seus olhos não mentem.
 
 
 
 
  Agora que a lua está negra e o sol a abandonara,caminha realmente sozinha em um vale de dor.
  Está só como sempre esteve.; 
  só que agora não ve, porque não pode ,e não porque não quer,aqueles que lhe tem amor.
 
 
 
 
  Estava morta a vida inteira.
  Arrastava-se e cantava,mas seus pedaços nunca se colaram,era estranha e faceira.
  Ouvia e calava,cantava para afugentar as lágrimas.
 
 
 
 
  E agora de tanto chorar afogou-se.
  Completou-se o ciclo,está livre e caminha e chora,no subsolo,só.
 
 
 
 
  Milene Gallagher.
 
 
  Não é autobiografico,ok?  |  
 
  |