Caminhos pisados num vento de litoral... Quem sabe um amor desprezado, quem sabe um papel rasgado.
Não há nessa orla as tuas pegadas, mas a saudade anda no peito, a lembrança vinga ainda sem jeito e o coração nutri a velocidade da propria vida, algo que se arrasta, quando o teu sorriso, ou simples olhar reporta-se ao absurdo.
Nesse espaço escuro como os segundos a te esperar, o meu consolo, ainda que remoto, está no refreio da alma que despedaça-se em esperança, a cada despertar do sol, em sua obra divina, o amanhecer ou entardecer...
Beije minha boca só uma vez, sinta o hálito sofrido das noites em que pensei te dar um pouco de carinho.A receber de você, só aquele sorrir e um verbo tímido da voz simples e meiga de mulher, de flor além das dimensões possiveis.