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Poesias-->ao meu pai -- 05/09/2002 - 00:09 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ao meu pai

( altimio barbosa ferraz)

gracias de lunna



Ah naquelas mãos,

o amor era farto e a

tristeza passava de raspão

Naquelas mãos morenas

Tão duras. Tão secas.

A saudade era estátua

de pedra cor de cera

Naquelas tuas mãos

mortas, postas sobre

o peito, em estranha

meridiana, por um instante,

pressenti a ponta encolhida

de uma asa que se debatia

à se libertar da vida

E enquanto tu despedias,

a urdidura desfazia-se,

e eu agarráva-me ao fio

destas tuas mãos queridas,

que aos poucos se rompia

em minhas mãos de filha

Eu chorava. Tu sorrias.

Pedia que voltasses mas

tu prosseguias teu caminho

Mãos dadas na minha,

pela primeira vez, não sei como,

tu foste sozinho...

















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