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| Poesias-->amontoando -- 05/09/2002 - 00:07 (maria da graça ferraz) |
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AMONTOANDO
GRACIAS DE LUNNA
SCRIPT- PLYNIO SGARBI
Nada posso
contra este amor
que me enfraquece.
Tão inofensivo,
este amor parece,
mas mesmo assim,
aos poucos, fere-me.
E eu morrendo rindo
e rindo morrendo,
igual a boca costurada
de urso de pelúcia
nas mãos de criança
que o esmaga,
sem saber a força dúbia-
mansa e feroz-
da angústia de amar
dos que perdem a voz.
A vida é injusta
para aqueles que
se deixam amar sem luta
Amo tanto tonta tanto amo
tonta amo aos montões
que, em tuas mãos,
vou me amontoando.
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