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Poesias-->à espreita -- 05/09/2002 - 00:00 (maria da graça ferraz) |
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Não há como escapar
do meu próprio grito
Mesmo que a boca muda,
o grito espreita vivo
à espera do seu minuto
Não há como fugir
do que, em mim mesma,
é repleto, e dorme inquieto
nos 4 cantos da noite
Não há como negar
o amor que sinto
e que tanto finjo
não sentir. Um amor
que se esvazia lentamente,
humilhando a si
mesmo, sendo obediente
até o último instante
da vida ao silente pacto
Não há como eu de costas,
perdoar meu rosto e
beijar esta minha boca -
Santa por amar !
E por amar, tão tola!
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