Eu li seu nome num papel
estampado em preto e branco
O teu retrato amarelado
confundido pelo tempo
O espelho que não cessa em refletir
Imagens, prazeres, amores, talvez...
Há coisas que ficam
e coisas que vão
Fotografados na memória, teu adeus e solidão
E esse rosto que não cessa em chegar
que abraça, surpreende, que ama, talvez...
Há amores verdadeiros, sinceros, incertos, talvez... |