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Poesias-->Os Carvoeiros -- 25/08/2002 - 22:04 (Paulo Belushi) |
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Os meninos carvoeiros queimam
Aquela que outrora fora sua esperança.
São meninos, são escravos,
Vítimas de uma doce ilusão,
Que outrora os seduziu
E lhes prometeu a vida.
Hoje eles queimam seus braços nus
Sob o ódio da traição
Da fonte de sua esperança.
Não há mais saída
Para os meninos carvoeiros.
Não mais serão livres,
Hão de continuar escravos,
Abandonados por aquela
Que lhes prometeu a vitória.
Morte!
Morte!
É o que os espera,
Enquanto queimam a cabeça de sua nova inimiga.
Esperam hoje contra toda esperança,
Defendem-se de todo defensismo,
Atacam contra todo ataque.
Os carvoeiros tomam cianureto
Enquanto comem o coração da traição.
Os meninos escravos jamais serão livres,
Mas jamais hão de crer na ilusão.
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