Usina de Letras
Usina de Letras
28 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63409 )
Cartas ( 21356)
Contos (13306)
Cordel (10364)
Crônicas (22583)
Discursos (3250)
Ensaios - (10744)
Erótico (13601)
Frases (51928)
Humor (20205)
Infantil (5638)
Infanto Juvenil (4985)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141372)
Redação (3371)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2443)
Textos Jurídicos (1972)
Textos Religiosos/Sermões (6384)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->VELA PARA GALDINO PATAXÓ -- 25/06/2000 - 11:39 (João Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






VELA PARA GALDINO PATAXÓ









Quando a garça branca e o caranguejo

Dormiam no sossego do mangue

E os barcos passavam deslizando no canal



Quando os braços de Morfeu te prendiam

E a cidade adormecida te abandonara

No lusco-fusco da manhã



Iludida a vigilância do anjo bom

O pássaro negro saído do boqueirão do Hades

Aportava ao banco do povo em teu sono

E cobria teu rosto e teu corpo de combustível

Ativo e incrível

Para um inferno total reeditando inquisição



Choramos todos e todos nos chocamos

Impotentes para sacudir e conter psicopatas

E párias e lixos humanos

De uma humanidade em delírio agônico



Já a garça branca do mangue voara para a várzea

E o caranguejo saíra da toca dizendo sim à manhã ensolarada

Quando tu Galdino, na ara do sacrifício

Subias purificado ao Olimpo luminoso

Contando a Deus a história abominável

De cinco terráqueos criação sua

Que descumpriram o mandamento "não matarás"



Silencioso no teu canto do Olimpo

Acendeste uma vela no altar de Deus

Pedidndo perdão para teus assassinos

E caminhos novos para a juventude.





Jan Muá

Brasília 21 de abril de 1997
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 73Exibido 883 vezesFale com o autor