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Poesias-->Rios de fogo -- 23/08/2002 - 17:10 (Henrique Abrahão) |
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Contei aos montes
As desgosturas humanas...
E, a tardar o esquecimento,
Ofereci a tudo todos.;
O que ganhei foi
A lembrança a ser
Um dia alimentada.
Trouxe a mim eu mesmo?
Perdido estou!
Num mar inóspito,
Deserto de dor
Irremediável!
Não tarda o instante, não tarda
A certeza...
Não tarda!
A beleza do amor não tarda
A ser compreendida:
Não tarda!
Afoguei-me em ousadias
Cultivadas em minha sina,
Situadas onde não existe
O tempo nem o vazio,
Apenas minha solidão.;
Uma solidão infinda
De sentimentos sóbrios,
Perspicazes ao meu louvor,
Ao favor nunca mais
Acometido!
Em rios de fogo,
Em chuvas de lágrimas,
Em cuidado ao cuidado,
Em perenidade afluente,
Consciente e sem lástimas!
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