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 | Poesias-->Vinte e Três Anos -- 23/08/2002 - 04:07 (AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA/Alcir J.T. de Souza) |  |  |  |  |  |
 | VINTE E TRÊS ANOS 
 
 
 Um dia ele partiu
 
 ou melhor, fugiu.
 
 Não de seus pais
 
 mas dos vinte e três anos .
 
 Por ter planos desiguais,
 
 sentou-se na areia do mar
 
 por não ter onde sentar
 
 tinha apenas  aquela praia,
 
 e a dor calada por gritar.
 
 Porem, eis que de repente
 
 a sua frente viu passar,
 
 alguém, como ele descontente
 
 e convidou-a a sentar.
 
 
 
 Então ele contou,
 
 tudo o que tinha para contar,
 
 E como se fosse um travesseiro
 
 ele abraçou-a até chorar.
 
 E, foi então que juntou-se
 
 a solidão com a solidão.
 
 E a vida então lhe trouxe
 
 um coração ao coração
 
 os filhos se juntariam,
 
 se deixassem juntar,
 
 e os anos passariam
 
 como bem sabem passar
 
 
 
 Eles ainda se amam
 
 por terem tanto para amar
 
 e eles brigaram tanto,
 
 até a vida os separar.
 
 Mas aos vinte e três anos
 
 os enganos são iguais
 
 e o filho faz seus planos
 
 de errar como seus pais.
 
 
 
 
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