Palavra tão falada,
Tão pouco praticada,
Linda na sua essência,
Triste na sua existência.
Dos lábios sujos pela corrupção e maldade,
Sai esta tão bela palavra
Paz!
Está em extinção.
As pessoas não a conhecem mais,
Os anciãos se desiludiram,
Os adultos esqueceram,
As crianças não aprenderam.
Lutemos para redescobrirmos a paz,
Antes que seja tarde.
Ainda há um fio de esperança.
Não deixemo-lo partir.
Esperança?
Pedaços de pau e armas
Viraram brinquedos das crianças.
“Criança é esperança”.
Hipocrisia dos adultos.
Ensinemo-las a brincar.;
Ajudemo-las a viver.
Buscar seu prazer
No puro, como são, ou deveriam ser.
Se estão corrompidas,
A culpa é de todos nós.
Crianças nascem e morrem nas ruas,
Experimentam todo tipo de violência.
Paz!
Quem vai convecê-las da sua existência?
Paz,
Em qual canto tu estás?
Nas esquinas, há mortes.;
Nas casas, espancamentos.;
Até nos lugares “santos” há corrupção,
Corrupção de caráter.
A paz interior?
Até essa tem sido abalada.;
A desgraça alheia tem nos angustiado.
A “paz de Deus” virou comércio.
Vivamos a verdadeira paz,
A experiência pessoal com Deus.
E sem hipocrisia sigamos.;
Só assim poderemos rever a paz.
Helena Jarske
(25 de Julho de 2002)
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