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Poesias-->Caboclo dourado -- 15/08/2002 - 19:57 (Airam Ribeiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caboclo dourado



Eras os donos das matas,

Vivia a vida de índios

Eras dono de tuas inocências,

Um dia, invadiram tuas mentes!

Tuas matas e tua ingenuidade

Levaram-te maledicências.



Oh! Caboclo dourado

Pintado pelas chamas do sol,

Com as mãos do grande Tupã.

Silenciou o teu canto

E te puseram quebranto

Choras igual a coan.



O teu estilo guerreiro

Que defendias das feras

Hoje, são feras diferentes,

Cuida-te e te pinta de novo

Pega teu arco tua lança

Para livrar dessa gente.



Homem branco quer dominar

As tuas terras sagradas

Teu alimento vai acabar,

Não deixe que o tempo se vai

Roga ao Tupã o teu Pai

Prá desse mal te livrar.



Levaram para te o currui

E te encheram de caibun

Cuida bem do teu quitoco,

Não confia em homem branco

Ele não gosta nem dele

Porque tem o coração oco.



Índio teu nome principia

Como o sol que irradia

Nas páginas de nossa história,

Antes, eram 300 milhões.

Hoje, só seis milhões.

Estão matando a tua glória.



Já andas pelas calçadas

Abandonado sem abrigo

A tua Taba quer encontrar,

Mas cuidado não se engane

Não dorme Yanomame

Homem branco quer te queimar.



Precisas ser mais unidos

Reúnem as tribos não demore

E leve o cachimbo da paz,

Ensine os teus quitocos

A guerrear prá ter esperanças



Como eras há anos atrás.





De: Airam Ribeiro - Itanhém-Ba-

Março de 2000.







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