LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->ACONTECIMENTOS -- 17/08/2002 - 11:49 (paulo izael) |
|
|
| |
A C O N T E C I M E N T O S
Entorpecido pela ilusão do vício,
Houve um tempo em que eu não vivia.;
Debatia-me com meus fantasmas e
Compulsivamente bebia.
Não percebia um palmo à minha volta.
Por capricho ou teimosia,
A cada manhã meu fígado renascia.
Desprovido de qualquer ânimo,
A cada segundo eu desvivia,
a vida parecia desprezível.;
Meus passos eram direcionados para o abismo.
Eu não queria ficar só, temia a escuridão
Em cada canto um dragão me espreitava.
Eu recuava a cada desafio.
Tentava odiar ainda mais o mundo.
Era uma fuga para não me apresentar.
Tudo acontecia desgovernado,
Eu espiava a tudo com desdenho,
Sonhando com um milagre, capaz de aliviar o meu lado.
Pensava sempre em mim primeiro.
Nada acontecia, tudo desmoronava.
E pensar que o problema era dinheiro!
Dinheiro se ganha com certa facilidade
E o reverso da medalha machuca,
É difícil resgatar a dignidade...
Tudo dormia em transe infindo e alucinado.
Eu ficava cada dia mais cético,
Chegando a duvidar do meu próprio reflexo.
Olhando para mim e enxergando um estranho.
Mal sabendo que cálculo errado não tem soma,
E o resultado é sempre negativo.;
Pois somente o firmamento é forte.
Mas ainda assim falta-lhe as estrelas.
Ninguém é supremo, nada é absoluto e duradouro.
Nem mesmo eu o sou, como pensava tolamente!
Pois como já disse antes: calo-me ao saber-me tão idiota.
Tolo de quem pensa que a vida nos
prega supressas indesejáveis.
Nós é que a mudamos freqüentemente.
Sempre mergulho na atrofia utópica da vida fácil,
Enterro-me ainda em vida ,com minhas arrogância, fraquezas...
Imperando sempre a desonestidade
Aliada à eterna ganância em círculo vicioso,
Que amparada no absurdo, ousa ludibriar o criador...!
Paulo Izael& 61485.;
|
|