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 | Poesias-->ABRAÇADO  A   MEU  TÉDIO -- 16/08/2002 - 19:35 (paulo izael) |  |  |  |  |  |
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 ABRAÇADO   A   MEU   TÉDIO
 
 
 
 Ao sentir-me
 
 Acredito que não quisera ser eu
 
 Tudo gira ao meu redor
 
 E hoje eu sei, sem o meu "eu" seria pior
 
 Sigo em frente salvando meu ideal
 
 E hoje não sei, porque achava tudo por demais ruim
 
 Custo a amar e desamo com facilidade
 
 Padecer na solidão será o meu fim
 
 Ao remoer pensamentos torno-me cético
 
 Esbarro em certos fracassos
 
 Não esqueço o fantasma da ingratidão
 
 E hoje sei, mas não compreendo
 
 O enorme rancor ancorado no coração
 
 E assim meu tempo passa
 
 Feito uma rajada de vento frio
 
 A insegurança entra pela janela
 
 Implacável, vem abraçar-me
 
 Já nem sei, atraco-me a ela...
 
 Na estrada do amor, andei
 
 Envolvido em muitos lençóis
 
 Jamais alguém realmente amei
 
 Se eu era frio, com o tempo congelei
 
 Desamei, quem eu sempre esperei
 
 No espelho da autocrítica ,minha poesia é degradante,
 
 Meu egocentrismo desaprova os versos podres.
 
 Não penso em imortalidade literária
 
 Afinal, quem é que se lembrará de mim ?
 
 Escrevo sobre minha dor e provoco outras dores
 
 Mergulhado na penumbra da solidão
 
 Enquanto o mundo tomba sonado
 
 Cá do meu cume, vigio uma paixão
 
 A madrugada fria faz lembrar:
 
 Tento definir meu sentimento,
 
 Um dia o amor para mim acenou
 
 Morreu, sem despedidas nem brigas
 
 Nos escombros da mente algo ficou.
 
 Sinto não tê-la sentido...tanto!
 
 Às vezes quero voltar ao tempo
 
 Noutras vezes não sei o que quero
 
 Descarto flertes e não me condeno
 
 Vê-la, ainda que a distância ainda espero...
 
 
 
 Paulo Izael&
 61485.;
 
 
 
 
 
 
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