Usina de Letras
Usina de Letras
162 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62336 )

Cartas ( 21334)

Contos (13268)

Cordel (10451)

Cronicas (22543)

Discursos (3239)

Ensaios - (10409)

Erótico (13576)

Frases (50720)

Humor (20055)

Infantil (5474)

Infanto Juvenil (4794)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140849)

Redação (3313)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6222)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->A Jangada Partiu -- 13/08/2002 - 21:07 (José Ricardo da Hora Vidal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
21h 09 Guaibim, 24 de outubro de 1994



Evocação

Oh! Reino de Tétis e Netuno!

Quantas vezes serviste

De último e líqüido leito?



A jangada partiu!

Valentes nautas do Ceará

Singram o negro-verde mar

Enquanto a Luã beija

As cálidas ondas na praia.



A jangada partiu!

Mais uma vez foram

Colher os frutos das ondas,

Debaixo das imperiosas vagas

Em uma constante faina.



A jangada partiu!

Deixando Marias esperando,

Famílias a rezar aos santos e Iemanjá

Para que o pescador

Possa, vivo com Deus, voltar.



A jangada partiu!

“Amanhã, com certeza, vão chegar”

Desta vez, não voltaram.

Sem pescado, os valentes nautas

Ficaram para sempre no mar.



A JANGADA partiu!

Mas ninguém voltou.

Sem o pescado de sustento,

Sem José, sem pai, sem marido,

Só a jangada cearense

Sozinha, do verde mar, regressou.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui