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Poesias-->Esperança de Amor Mútuo -- 13/08/2002 - 01:03 (MauMau) |
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O amor me surpreendeu,
E piscou para mim com um sorriso.
Fez-me entender todos os avisos,
Pegou-me a mão, em mim ardeu.
Fez-me sentir como se voasse,
Olhando-me dentro dos olhos,
Esperava-me romper os espaços,
Que do seu brilho me separasse.
Ainda que ela não entendeu
Não perderia o sentido assim,
Pois ela provoca, melhor que eu,
Tudo de bom que tenho em mim.
Fecho os olhos e ela me acalma.
Abro os olhos e passo a esperá-la,
Pois sinto quando a dor estrala,
Que sozinha chora, a minha alma.
Mas...
Seria muito duro ter que aguardar?
Esperar a volta da pele perfumada?
Relembrando toques de mãos hidratadas?
De olhares tímidos, temerosos de amar?
Ou há ainda esperança para o que ama?
Mesmo que pereça em lembranças diárias?
Ou que perca o sono deitado, na cama?
Atemorizado em dores por dúvidas várias?
Espero um dia tê-la para agradar,
Ou ao menos ser aceito como seu,
Mesmo que me custe, solitário, esperar,
Que se torne nosso - o que parece ser só meu.
17/02/2002 tarde
Mauricio Braga de Almeida
* primeira publicação deste texto * |
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