Usina de Letras
Usina de Letras
27 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63619 )
Cartas ( 21367)
Contos (13313)
Cordel (10367)
Crônicas (22591)
Discursos (3250)
Ensaios - (10805)
Erótico (13604)
Frases (52080)
Humor (20219)
Infantil (5667)
Infanto Juvenil (5027)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141095)
Redação (3382)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2445)
Textos Jurídicos (1978)
Textos Religiosos/Sermões (6412)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Deserção -- 12/08/2002 - 20:29 (Fernanda Guimarães) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Deserção





Hoje permite-me desertar

Manter as mãos suspensas

Sufocando as minhas dores

Aceita a minha omissão

Não me faças quaisquer perguntas

Nem as que tanto queres

Quando sou teu silêncio e estranheza



Não me peças que revele os versos

Que escrevi em tua ausência

Quando minhas mãos te esculpiram

Cúmplices do desvario de alguma saudade

Não ampares o meu dissabor

Nem cales o vento inclemente que me sibila

Acenando-me inquietudes e senões



Hoje não me fales das tuas ternuras

Nem da mansuetude dos teus olhares

Que são cores para meus olhos

Consente o meu breve abandono

Emudece o ardor do teu tato

Que te rouba carícias

Para tatuar a minha pele



Não acalentes a minha lágrima

É momento da tristeza rebelar-se

Esvaziando-me a calma, o sonho

Não me inquiras sobre as promessas

Nem sobre as juras que te fiz

Deixa-me ser arrimo da solidão

Colo da minha própria orfandade





©Fernanda Guimarães

Em 12.08.2002





Visite minha HP:

http://br.geocities.com/nandinhaguimaraes







Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui