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Poesias-->no fim.... -- 09/08/2002 - 13:06 (ROSSINI ALBERNAZ NETO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
De crédulos os cemitérios estão cheios

Ossários de açoitados em vida

Restos de criaturas sevis

Carniça comida viva nos cantos obscuros das cirandas financeiras

Destino diário dos abstratos produtores

Seu filhos...anjinhos ou criados

Penitentes fedris da fé em todos os templos

Mutilados das penitenciarias de todos os tempos

Desconhecidos soldados de todas as guerras

Vitimas



Há ricas moradas poucas...

De incas, reis, burgueses

Os ossos são os mesmos

A mesma não eternidade

Um fim comum

A diferença é nutricional

Uns comeram migalhas

Outros provaram a carniça

Nas fábricas

Nos quaretes

nas missas

e mais recetemente nas filas de banco

onde são deixados os nacos

de vida e oportunidade

a guarda dos urubus perfumados

que irão aos ricos jazigos



se o fim é o meio qual a diferença

entre os que cuidam das mentes

e os que sobrevivem das crenças

o diferente poder

de ser

de fazer

de querer

mas nunca o desejar

o febril desejo que hoje vive no mundo

retira todos os freios

mata as crenças

e faz do homem-máquina o tal consumidor

o mais infeliz predador inventado

um crente tranquilo

que não satifeito

toma por direito o desejo

e rompe todas as eticas

animal furioso

filho da modernidade

homem sem esperança ou crença

dominado pelo poder maior

o desejo

que corrompe

e faz do vale tudo moderno

o jogo de tomar

por força

o desejo

sacrificando ao imediato

todo o futuro

do desejador e do desejado

manifesta a epidemia

a horda domina

com seu novo significado

coletivo dos desejos sem esperança

odio personificado

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