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| Poesias-->VERSOS E UTOPIA (primeira parte) -- 05/08/2002 - 17:21 (Rogerio Calais) |
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Será que o mundo , deveria se sentir nobre por suas vergonhas ?
Enquanto as novas serpentes, tramam sua vitória,
Lobos furiosos circulam nossa aldeia.
Faminto e sedentos, por almas puras e ardentes.
Silêncio e trevas, tentam envolver nossa luz.
Salve-nos salve-nos, ò senhor Jesus !
Ouviram do Amazonas,às margens trágicas,
De um povo sofrido, o grito agonizante.
E o sol da liberdade, algemada, em raios rubros,
Sangrou no céu da pátria nesse instante.
Brasil, um grito eterno, em eco cínico.
Injusta e prometida, essa terra nasceu.
Nesse poluído céu, tristonho e tímido
A imagem bela do cruzeiro desaparece.
Se é minha, ò terra prometida:
Seja mãe verdadeira, desse filho tão febril.
Ó pátria amarga, amado brasil.
Deitado eternamente, sem berço ou teto esplêndido.
Ao som do caos social/moral, e o escuro do céu profundo.
Ës tu Brasil, reflexo ou escravo da América (USA)?
Está apagado o sol do terceiro mundo.
Ò terra adorada e tão febril
Sou filho desse solo, e não servil.
Pátria amada, amargo Brasil.
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