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Poesias-->O DEUS DE MÁRMORE PARTIDO -- 27/07/2002 - 17:06 (Carlos de Hollanda) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O deus de mármore partido

restava nos jardins

e sangrava.

Sangrava no ventre,

sangrava no tempo,

na imaginação

e na partida.

Sua palidez nívea

avançava pela grama, pelo espaço

para o alto,

convergindo para si

um redemoinho de diálogos.

Imóvel e branco,

um sangue eterno

coagulava seus olhos

brancos.

Exangue,

no exíguo espaço corporal,

descrevia em sua branca presença

a solidez do rochedo,

cristalizando ruínas adormecidas,

veiculando

em seu petrificado porte

a divina pureza de um olímpico.



Carlos de Hollanda
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