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Poesias-->MOLHANDO A SAUDADE -- 22/07/2002 - 18:24 (Maria do Carmo Bergamasco) |
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A noite é chuvosa, embora esteja
quente...Gostosa...
Sinto no ar um cheiro de verão.
A terra molhada exala calor, transpira amor.
As folhas das plantas se agitam-se num aceno
de agradecimento pelas gotas refrescante que
caem do céu.
As estrelas não estão onde deveriam estar,
brincam de esconde - esconde, mas todos nós
sabemos que elas estão lá, brilhando, apenas
não querem se molhar.
Afinal são elas as damas de honra da Srª Lua,
ela que adora ser testemunha pelas madrugadas.
Boêmia... Sonha numa destas madrugadas
se tornar esposa do sol.
Pôr isto que vive, vestida de noiva,
esperando seu amado chegar e com medo
que suas vestes encolham, também não aparece!
Mas observa de longe os detalhes, só que triste,
pôr estar longe do seu amor.
E ele demora a sair de detrás dos morros.
Então...Ela conta os minutos,os eternos
segundos. Eu conto os pingos da chuva que cai,
mas meu amor também não chega.
Ouço o som dos ônibus subindo a ladeira,
e deles vários rostos descem menos o do meu amor.
Da janela de meu quarto, sinto de perto o aroma
da terra, me distraio em pensamentos.
Observo que em varias janelas há luzes, entretanto
não vejo a luz do teu olhar.
Volte logo meu amor, antes que a Srª lua chegue,
que as estrelas voltem, que este chão molhado se
seque, que as plantas outra vez sintam sede,antes
que o verão se acabe, volte para mim amor.
Vem...
Para molhar este fogo que teima em me queimar,
E que arde dentro das minhas entranhas.
Volte...
Para que eu perca este medo de amar.
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Fattoconsumado
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