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| Poesias-->SILHUETAS -- 22/07/2002 - 17:26 (Maria do Carmo Bergamasco) |
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Fumo um cigarro, dois, três.
Perco a conta...Fico ali, imóvel, só
observando minha consciência duelar
com meu vício.
Enquanto isso a fumaça baila, flutua no espaço,
até chega a ser bela, ai me acalmo.
Ela criam formas tão diferentes, tão nítidas
e clara que chegam a assustar.
As paredes que por fração de segundos também
testemunharam a frágil fumaça a bailar, agora
assistem as mesmas, tristes, teimando em ficar,
mas que em seguida, esmorecidas, se esvaem pelo ar.
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Fattoconsumado
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