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Poesias-->Alçapão -- 14/07/2002 - 20:17 (Poeta Paulistano) |
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A noite se esconde e se rende
Dá lugar à sombria luz do dia
Meus olhos pesados, meu corpo cansado
Sou prisioneiro de algum feitiço ou magia
A suposta noite me ferve
Cozinha meu cérebro em banho-maria
Não há donzela que me queira salvar
Nem bruxa que me creia ser útil
Este alçapão é diferente
Abafado, úmido
Quente, claro
Este alçapão é o inferno
Não há água nem comida
Apenas pulgas e mosquitos
Que me cercam e se alimentam
Do pouco que resta de mim |
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