Uma mão erguida, um lenço branco entre os dedos, acenando... Os acenos vigorosos vão ficando mais lentos, A mão vai cedendo, devagar, os olhos vão ficando opacos, o coração vazio... E a mão já não acena mais, e, com o lenço pende para baixo, quedando-se ao longo do corpo. No horizonte, nada mais se vê. Nos olhos, uma lágrima, no coração, a saudade... -JOSE ANGELO CARDOSO.-Poeta, contista, artista plastico. Presidente-fundador da Academia Guairense de Letras.