LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->USINA DE SONHOS -- 12/06/2000 - 18:28 (Antenor Ferreira Junior) |
|
|
| |
No vacilo dos dias, encontrava-me só.
Sem rumo, sem guia, sem destino.
Versos perdidos, trovas sem sentidos.
Me dissera uma certa poetiza:
- Vai poeta, escreve.
Siga adiante, sem medos.
Faz o que tens de fazer.
Já não guardas mais teus segredos.
E venho alentando os meus dias.
Já não vacilo. Muitos ouvem o que digo.
Coloco com calma o que sinto.
E em cada dia, encontro um amigo.
Se houve um dia, tristezas.
Já nem consigo lembrar.
Se houve um dia, segredos.
Já não consigo esconder
Mas houve mil alegrias.
E isto eu nem consigo descrever.
Passei a confabular sonhos.
A compartilhar lágrimas.
Comecei enfim, a viver.
Olhei pela fresta da alegria.
E deixei que as horas seguissem.
Mas não me detive com o passar do tempo.
Abracei amigos pelas palavras.
Conheci poetas, poetas e poetas.
Trouxe comparsas ao meu convívio.
Chorei nos ombros das prosas e rimas.
Transformei solidão em esperança.
Coloquei paz em minha alma criança.
E em meio a versos e prosas.
E rimas e trovas
Vou me cercando a cada dia.
De almas e corações.
Almas de emoção, de prantos e alegrias.
Corações poetas, que não se tocam, nem se vêem
Mas latejam e pulsam.
Lá bem dentro do meu peito.
Corações e almas que só se pode ver.
Através do brilho de uma lágrima...
|
|