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Poesias-->Auto-Retrato -- 11/06/2000 - 11:15 (Claudia Mayer) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Auto-retrato



Renovar, amanhecer a aurora:

Vida há tanto sem calor

nascer? – Morrer desejo agora.

Que a noite caia, paixão, horror

eterna noite, cais sem mar.

Dia é dor:

dói mais que amar.



Sem coração

sem sofrimento

esquece a paixão

e acalma o pensamento.



Férreos sonhos:

- solidão sem ser tormento -

monstros maus, seres medonhos

minha vida então eu deixo ao vento.



Este sangue tem róseo sabor

Meu coração engendra a beleza

da morte, da dor deste corpo doente.

E lágrimas, e pranto, e cor

cores dos lírios e da tristeza

Agonia minha, somente.



Não conheço o Amor

e então, o que sou eu?

Um nada, um resto, um dissabor

na vida um sopro do breu...



Do espaço infinito tenho a herança

cheia do vazio, da escuridão e da amargura

agonizo débil nesta dança

que é vida e eu chamo de tortura.



C. Mayer
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