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Poesias-->Serpente -- 04/07/2002 - 21:17 (Tiago C. Santos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A serpente, lenta, enfrenta a mente, mente

Mente a amante, em frente, antes

Se ausenta, senta e afronta a sua sombra



Cresce o vazio da verdade

E faltam palavras para jurar suas mentiras

Tira do ar o profundo gosto do amor

Enquanto a serpente dá o bote, não mais fatal



Tal qual o fogo, seu veneno arde

Agora, melhor que tarde, seus dentes rasgam

Abrem a ferida que renova a vida

E, falsa, resvala e desce seu penhasco

Já não causa asco, o asco inflama

Retarda a cicatriz que já se faz tarde



Mas a serpente, lenta, olha a retaguarda

Guarda sua prepotência e se retira

Atira seu último olhar como se cordeiro fosse

E aqui guardo minhas mágoas

Salgo as águas turvas deste rio

Enfrento a cachoeira e rasgo as pedras

Surge das espumas a água cristalina

E linda surge minha nova vida

Para que eu viva, de novo.

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