Usina de Letras
Usina de Letras
28 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63427 )
Cartas ( 21356)
Contos (13307)
Cordel (10364)
Crônicas (22584)
Discursos (3250)
Ensaios - (10749)
Erótico (13601)
Frases (51945)
Humor (20205)
Infantil (5640)
Infanto Juvenil (4990)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141379)
Redação (3372)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2443)
Textos Jurídicos (1974)
Textos Religiosos/Sermões (6386)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Desurbano -- 03/07/2002 - 11:14 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Mulher...

No meio de tanta cidade

Parece que acabou a nossa amizade.

Enquanto ouvia gritos,

Enquanto morriam pessoas, quando não eram assaltadas, de minha casa não sai.

E você que ao lado morava, sem dizer nada se mudou.

Eramos tão amigos que até sonhavamos, construíamos e amiúde conversavamos em silêncio.

Não foi o tempo, talvez a falta de vontade...

Há o telefone,

Há o faz,

Há a internet e aquela antiga maneira de dizer eu te amo, com a carta.

Eu te procurei, mas não encontrei.

A casa ao lado já estava alugada e o seu telefone novo não sei.

Se você casou,

Se já tem filhos ou está em dificuldades...

Não posso ajudar ouvindo.

O teu coração se fechou e o meu, ainda em evolução, apesar de relutar, aceitou.

Agora no nosso lugar, que assenta do lado é a solidão.

Há! que dor no coração!

Quanta saudade!...

Tudo terminou como começou, desconhecidos.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui