As vezes,a cada manhã
a brisa da flora acorda o meu viver.
Por uma noite,eu durmo lúcito
por vários meses,sonho acordado.
As vezes as mães choram felizes
sempre quando estou frágil,
por viver sem rumo
e amar sem razão,
A razão não mede esforços
só o amor fica no quadro ao lado,
o tempo passa na janela
e o livro feri o ser enamorado.
Amar não navega
(nÃo caminha nem chega quando venta
a estrada asfaltada e marcada,o chão que sustenta)
é a gota do mar.
Quero agora viver sonhando
e na noite no sonho tentar acordar
As mães choram felizes
e triste chama para o café
pede ternura
as lagrimas correm contra a fé.
Felizes filhos,amor,e aventura
mesmo as vezes perdido,
apenas vaidade de aventureiro
pois sou tranqüilo,acordando de um sonho
Quando quiser,
vivo protegido
pra acabar com esta agonia
incerteza no fim do dia
exíste o colo d uma mulher.
Livro: Rua Viana do Castelo |