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Poesias-->..O poeta vira anjo. Homenagem ao poeta Henrique Freitas -- 25/06/2002 - 19:14 (Daniel Fiúza Pequeno) |
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O poeta vira anjo. Homenagem ao poeta Henrique Freitas
Autor: Daniel Fiúza
25/08/2002
Quando um poeta morre
As flores se abalam
Suas cores se calam
Suas pétalas escorrem
Seu aroma foge.
O sol brilha diferente
A natureza sente
Pássaros não cantam
Canta triste o vento
Quando um poeta morre
O poema vira lamento.
Fragmenta-se a ternura
A sensibilidade chora
A inspiração vai embora
A poesia entristece
Quando morre um poeta
O cupido guarda a seta
Porque o amor está de luto.
Um poeta quando morre
Perde os apaixonados
Sentem os enamorados
O coração fica apertado
A vida perde o colorido
Carinho fica sem sentido
E a emoção fica calada.
Um poeta quando morre
Deixa parte da sua vida
Nas emoções que causou
Nas alegrias sentidas.
Uma sinfonia de arcanjo
Numa carruagem celestial
Leva o poeta pro infinito
O poeta vira anjo
E se torna imortal.
Amigo Henrique Freitas você sempre estará entre nós.
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