Óh doce inverno que chega,
há tempos, nos meus braços
você não vem e se aconchega,
ente nós não há mais laços.
Queria, com muita alegria,
pegar o telefone e ligar,
te declarar assim iria,
desde de ti, não sei que é amar.
Deixaste aqui um branco,
um espaço vazio no coração,
saudade que dói tanto,
que nunca mais verei o verão.
com teu belo corpo nunca mais
me aquecerá, e a tua face,
meu peito acolherá jamais.
Lágrima na minh alma nasce.
Tua bela voz, tua macia tez,
jamais poderei esquecer,
teu toque conquistou de vez,
transformou o meu inteiro ser.
Óh doce manhã de inverno,
tão fria, feia e surda,
falta-me sentimento terno,
mas faz falta absurda.
Amor! Óh sentimento eterno! |