Usina de Letras
Usina de Letras
22 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63260 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10692)
Erótico (13594)
Frases (51781)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4954)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141319)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6358)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->A Canção da Janela -- 20/06/2002 - 21:30 (Gustavo Laranjeira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Canção da Janela



Janelas sempre foram quadradas.

Meu rosto nunca nelas se encaixou.

Posso lhe ver em tristeza profunda,

Dentro da janela sem vida.



Janelas sempre foram sádicas.

Mostram o que há lá fora,

Não são portas.

São televisores sem sonho.



Sempre a vejo dentro da janela.

Sempre a vejo.

Sempre dentro.

Na janela.



Sempre quis ter um céu particular.

Onde não existissem as janelas, de qualquer tipo.

A loucura não está nos pensamentos.

Mora dentro dos ouvintes.



Então vou abrir minha janela verde,

E observar o Sol a queimar a terra.

Absorver o queimar da tela.

Sorver a solidão da janela.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui