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Poesias-->Insônia que não perdoa -- 20/06/2002 - 18:13 (Maria de Fátima F Freitas) |
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Acordada e egoísta
tenho idéias insensatas.
Insanas palavras que brotam
sem que eu queira.
Erro em relação a eu e você.
Imagino o porque em tanto te querer.
Anagústia vence meus temores
mais secretos e impossíveis.
Nas amarras de um sentimento
que não quis ou pensei.
E não consigo achar a saída.
Vagueio em lugares e pensamentos que não quero ter.
Me afogo em lágrimas, porque lágrimas se nem lhe conheço.
Imagino, idealizo alguém que nem sei se realmente existe.
Devaneios, existem em minha loucura mais pura.
Não é real, não pode ser, senão eu seria alegre, feliz, realizada.
Quero me soltar, ser livre, será que consigo se você tomou conta de mim por inteira, quero sair, preciso de ajuda.
Ajuda...
Impossível...
Porque impossível, pois eu preciso entender que em minha fértil imaginação se você ainda esta aí.
Tento dormir, quero, mas não consigo pois você tomou conta de tudo em mim.
Minha pele, meu corpo, minha loucura, minha razão, minha cama, meu mundo.
Vejo os olhos e lá a imagem tão nítida de você que não conheço, que não sei como é.
E mesmo sem te conhecer, tomou minha consciência, minha insônia como tua.
Me devolve a mim mesma, eu me preciso.
Mas sei que você não fará nada pra mudar esta situação sádica que tanto te da prazer.
Perdi meu rumo se é que algum dia o tive.
Só me resta dias e noites em claro, não querendo, mas pensando.
E cá, eu pensando sem muito nexo, porque não consigo nada entender.
Descobri...
Consegui com imensa dificuldade entender, tenho minha insônia que virou gostosa rotina.
Amada insônia, companheira inseparável de ontem, hoje, amanhã e sempre. |
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