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Poesias-->Mulher Zebedeu -- 20/06/2002 - 14:52 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fausto dos deuses

do norte,

que se escondem

por trás

do pávido movimento

da vida e da morte!



Sorte sua...

Sorte sua,amigo.



Não prover de minha vida,

nem dela querer receber!



Se há uma esquina de vindas

lá moro eu,sem perceber!



Há luzes fortes,

outras,meias-luzes,

feitas de papel de seda

que ofusca igual a um holofote!



E o meu povo

não cansa!



Não cansa de perguntar:

João..João..- sou eu -

onde está sua mulher

zebedeu?



Digo que não sei

de mulher nenhuma,

nem daquelas que

muito se arrumam!



É faina se meter neste

antro

de mulheres quase nuas!



Mas se fizer, faça de repente!

Tão de repente que você não sente!



E foi num minuto que o sol deixou

de nascer,

e lá foi meu minuto morar

na casa do outrora,

bem daquele que não tem sobrancelha

nem pente!

Mas, dizem, é bonito igual a um enfeite!



Bem, quem dançou vestal,

nesta roça de vida,

fui bem eu

- o seu João -

que um dia acreditou

ser bem amado,

ser muito querido,

mas hoje virou

pedestal de criança

brincar de infância

lá no resto da

pracinha de outrora!





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