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Poesias-->à minha porta -- 17/06/2002 - 01:28 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
À minha porta



gracias de lunna



É quando perco meu nome

que tu apareces

A luz movimenta-se

no silêncio

Tuas mãos movem

malabares de vento

Despreparada é minha

mente

Exíguo é o tempo

nesta terra

Inexato é meu pensamento

Tento tocá-lo e rasgo

o tecido do sonho

Acordo. Corpo

retraído, deseja a prova:

o retalho de teu pano

À minha porta,

pressinto tua pegada

de violino:

uma corda solta

e eu acordada e louca



















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