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Poesias-->brinde -- 17/06/2002 - 01:26 (maria da graça ferraz) |
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Brinde
gracias de lunna
Cai duro o compasso
do segundo à tua espera
Passadas enfermas
abaixo da janela azul
E tudo, à minha volta,
gira no mesmo ritmo
Água da bica a escorrer
da ponta de meus dedos
Não! Tu não virás! Sei.
Até o vento balança
como uma língua que delira
Devo ensaiar a mão destra
para a dança da despedida
como um pêndulo de ferro
As lágrimas para o brinde
tormentoso nunca pingam
Ti-lin-tam no fundo do cálice
da ba-tida -da -vida- TIC TAC
É o tique nervoso - O ba-que!
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