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Poesias-->invisível -- 17/06/2002 - 01:21 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Invisível

gracias de lunna

Foi quando compreendi

o invisível nó

que todo rio possui

entre a nascente e a foz...



Foi quando compreendi

que som não se elimina,

persiste às beiras da gente,

cria e ergue muros rentes



Foi quando compreendi

que eu era uma antena

sensível- apreendia

e decodificava

a língua simples e binária



Foi quando compreendi

o mistério do vão

entre dois tijolos vermelhos

de uma construção



Foi quando compreendi

que compreendi

a inutilidade da compreensão

Deus só sabe o que morre!

Olhar da fronte curva

que nehuma mão

segura entre as suas...



























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