LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Poesias-->HOJE -- 26/05/2000 - 20:58 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) |
|
|
| |
Depois de alguns onténs calado
Depois de alguns amanhãs mudo
Chega não inédito o hoje
O hoje repetido
O hoje comprimido
O hoje sofrido
O hoje que nunca deveria ter chegado
O hoje com o coração rasgado
O hoje em busca de fé
O hoje pão sem café
O hoje sem aumento
O governo acena dez porcento
Mas dez porcento de nada é igual a nada menos os impostos e contribuições
Hoje que mascaram a inflação
O hoje com mais corrupção
Hoje da anticidadania colapso do cidadão
E as tarifas publicas e as privatizadas são majoradas
Hoje de castigo sem almofadas
O hoje da bruxa e não da fada
O hoje sem cerveja e namorada
O hoje sem ruas e esquinas
O hoje sem rima
O hoje surdo, mudo, louco, aloprado, borrado, surrado. Malhado, viciado e até drogado
[o hoje não eu]
não faço apologia a nada
sou livre como todos os são
a cura e sanidade
nos hospitais e na maternidade
a foto do ano aperto de mão hoje vi por obra do amigo Joaquim
esse hoje foi o maior presente para mim
o garoto que sobreviveu Samuel era filho de Alex Armas
o meu sobrinho Alex também se armará e luto contra a morte
e não será por um desígnio da sorte
Deus é Quem abençoará
E a Alex vai se curar
O único que não tem cura é o hoje
O amanhã
E o ontem
Curo
Hoje
THACKYN©
26/05/2000
|
|