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Poesias-->Celebração -- 04/06/2002 - 15:11 (Arthur Nogueira Lazaro) |
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Celebração
Verdes campos que não tem fim
O que tens e o que guardas para mim?
Não sei mais se os quero, seus presentes
Podaram minhas esperanças no bater do sol
Chuvas torrenciais caem sem parar
Em minha cabeça descoberta e desprotegida
Molhando minhas idéias, meus pensamentos
Afogando todo e qualquer mistério
Misticismo e ocultismo, rodam meu espirito
Celebrando a desgraça e a perdição
De elos perdidos nos ventos atuais
Brisas que cobrem os céus e nublam
Vidas que passam sem ninguém perceber
Rotinas constantes em uma mesa de bar
Os tempos de rituais passaram e não voltam
Nunca mais, não mais, não agora
Agora que tudo está em equilíbrio
Em perfeita harmonia e sintonia
Os batimentos acelerados pela presença
Da diva que percorre as sombras, sozinha
A musa que inspira os contos esquecidos
Mas que perambula pêlos bosques escuros
Mas que ilumina cada ser que olha
Orações são feitas para essa ninfa
Preces são feitas, promessas, profecias
Orai, cavaleiros andantes, orai
Pois o tempo está acabando
E a areia do destino ficará a espreita
Para devorar a carne dos pecadores
No lugar do portão da renovação
Onde os escolhidos são abrigados
No seio da mãe imortalidade
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